terça-feira, 6 de setembro de 2011

Indo atrás de pequenas revoluções diárias: Uma Poesia, uma Fotografia



As crianças se divertem com tão poucas coisas.
E poucas são as minhas diversões.
Minha mãe não conhece Shakespeare e nem Bukowski.
Mas que diferença faz?

Não, não quero uma vida de preocupações mesquinhas.
Mas a minha é feita de inseguranças, e eu já não agüento mais.
Tudo passa, menos as tristezas e as alegrias de outros carnavais.
Porque das tristezas eu nunca esqueço.
E dos meus poucos amigos da vida, a minha alegria se faz.

Mas a vida continua
E eu não posso desistir.
Já que covarde não sou.
Mas nem tão pouco um vencedor.
Mas não vou fugir, não.
Mas não vou fugir.
A vida é curta (this life is short) e preciso seguir.

E minhas idéias não são tão ruins assim.
Mas fazem mal pra mim.
As mágoas nas almas dos homens.
Convertem-se em guerras do cotidiano.
Transformando-se em caos e destruindo o pouco do mundo que amo.

E é cursando a universidade da miséria.
Que sinto o desanimo corroendo minha visão dos bons homens.
Sou eclipsado pela sociedade.
Não vivendo a verdadeira vida.
Apaixonado pela melancolia, da solidão.
  
Mas a vida continua
E eu não posso desistir.
Já que covarde não sou.
Mas nem tão pouco um vencedor.